Na contramão de boa porção do mercado, Luiz Parreiras, estrategista da Verde Asset, vê a economia brasileira se reabilitando no segundo semestre. Como uma grande fatia do mercado ainda não vislumbra a volta do crescimento, ele reconhece que as incríveis oportunidades de investimento no tempo são as ações pela Bolsa de Valores.
Outro fator de otimismo é uma futura alta do mercado acionário. Para Parreiras, a aprovação da reforma da Previdência ainda não foi completamente incorporada aos preços, o que possibilita a valorização dos ativos após a aprovação do texto. “Vemos mais chance em ações, que serão mais impactadas por um crescimento melhor”, reconhece. “O mercado hoje vive um pessimismo exacerbado.
Estão subestimando a retomada econômica que temos que viver”, complementa o estrategista. Segundo ele, o menor otimismo dos analistas se tem que à frustração das expectativas do mercado no primeiro semestre. “O mercado entrou em 2019 animado com o crescimento e foi se decepcionando. Nós não existem dúvidas que a economia doméstica, puxada pelo setor privado, vai possuir uma retomada”, confessa.Um dos eventos mais sérias para visualizar no segundo semestre, indica Parreiras, virá do desenroscar do G-20, encerrado ontem no Japão.
“Vamos visualizar que caminho toma a disputa comercial entre Estados unidos e China. Acreditamos em uma espécie de acordo temporário, em que os países continuam negociando sem grandes disrupções no decorrer dos próximos meses”, destaca. “Isso deixa a economia global mais ou menos na trajetória em que ela já está. Na renda fixa, ele indica as debêntures de organizações de infraestrutura.
Mesmo quando tenham reduzido seus rendimentos, elas são positivas no médio a enorme prazos, diz. Para que pessoas tem horizonte mais curto, Mazzer aconselha procurar fundos de investimento que compram essas debêntures, para poder ter retornos em menos tempo. Para quem tem horizonte mais enorme e, deste jeito, mais apetite por risco, ele diz que investimentos atrelados à inflação ainda são uma bacana opção. “Tesouro IPCA 2045 ou 2050, com taxa de inflação mais 4% ao ano”, diz. Mazzer explica que estes são títulos menos arriscados que os prefixados.
“Nos papéis com IPCA, o investidor tem o para-choque da inflação. Se tudo der incorreto, a inflação tende a crescer”, diz. A Bolsa poderá super bem bater os 120 1 mil pontos no curto período, avalia Marc Foster, diretor da Western Asset. Isso em um contexto que prevê a aprovação da reforma da Previdência nesse ano. A entrada de estrangeiros no mercado brasileiro seria um dos combustíveis pra alta. “Eles ainda esperam sinais mais contundentes de aprovação pra voltar. Mesmo com um tom otimista, Foster recomenda que os investidores procurem ativos que não estejam atrelados ao funcionamento da economia brasileira.
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“Se a Previdência não passa, as sugestões que eu dei dão errado. A Bolsa cai já que a economia colapsa”, confessa. Um milhão aplicado são mais restritas, ele explica que a estrada menos difícil para o investidor regular ter apresentação no exterior é por meio de fundos multimercados que aplicam uma cota lá fora.
“É um caminho que o brasileiro vai ainda mais analisar. Sobre a queda dos juros, ele não recomenda uma mudança brusca da renda fixa para a alterável. “A primeira solução pra Selic baixa é perceber que não existe bala de prata”, declara. O claro, segundo Foster, é procurar o grande prazo, com posições diversificadas. Ele adiciona que não basta somente avaliar a rentabilidade dos ativos, no entanto avaliar o traço corrido.